sexta-feira , 18 outubro 2024

100 índios Maxakali de Bertópolis e Santa Helena de Minas fazem identidades a pedido do Juiz de Direito Matheus Moura Matias Miranda.

PCMG realiza trabalho de confecção de 100 identidades para os índios Maxakali de Bertópolis e Santa Helena de Minas.
PCMG realiza trabalho de confecção de identidade para os índios Maxakali de Bertópolis e Santa Helena de Minas.

Os índios Maxakali divididos em duas tribos, Pradinho em Bertópolis e Água Boa em Santa Helena de Minas, ambas no Vale do Mucuri, região Nordeste de Minas Gerais, são identificados na sua maioria apenas pela diferente cor de pele e aspecto físico franzino.

A identificação civil é coisa raríssima para os Maxakali, todavia, a pedido do Juiz da Comarca de Águas Formosas, Matheus Moura Matias Miranda, 100 indígenas tiraram suas carteiras de identidade na Delegacia de Polícia Civil da mesma cidade.

Esse trabalho só foi possível por intermédio do Magistrado Matheus, que tem os olhos voltados para a causa indígena e buscou junto ao Setor de Identificação da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Nanuque a viabilidade de execução do serviço.

Vale ressaltar que o Setor de Identificação de Nanuque tem à sua frente o Investigador de Polícia Géson Carrieiros, que vem prestando um serviço de excelência ao lado dos colegas André Portugal na Sede e de Thiago em Carlos Chagas. A sociedade nanuquense e das cidades circunvizinhas enaltece esse trabalho de grande envergadura social.

Segundo informações, Géson pegou o Setor de Identificação com muitas pendências e demandas incalculáveis. Com muita competência, esmero e dinamismo o investigador transformou o Setor de Identidade.

Hoje, Nanuque é referência no Estado de Minas Gerais no quesito confecção de identidade. Com uma média diária de 20 a 25 identidades, que são feitas e entregues no mesmo dia, a demanda tem aumentado consideravelmente e a procura de cidadãos de várias cidades tanto do Vale do Mucuri quanto do Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo são constantes.

Há relatos de pessoas que deslocam até 400 km para irem a Nanuque para fazerem identidade, documento de suma importância na vida. Até gente de Porto Seguro, terra do Descobrimento, se aporta em Nanuque para tirar a identidade porque sabe que o trabalho é de excelência, faz e recebe na hora o documento, graças ao trabalho de Géson Carrieiros e André Portugal, que não medem esforços na prestação do serviço, referência na região da tríplice fronteira e em todo o Estado de Minas Gerais.

 

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