O jovem Daniel Cesário, de apenas 18 anos, foi assassinado na noite dessa quarta-feira 16, na Rua do Riacho, no Bairro Miguel Viana, em Nanuque. Ele sofreu vários disparos de arma fogo, atingindo quase todo o corpo.
As primeiras informações são que Daniel não residia na casa onde foi assassinado. Provavelmente ele foi levado para uma “croca”, uma espécie de armadilha, sem saber que o desfecho seria fatal.
Após o crime a PM foi acionada, que ao chegar no local, logo percebeu que a casa estava toda aberta, mas não havia nenhum sinal de arrombamento, o que leva à hipótese de que a vítima conhecia seu(s) algoz(es).
Daniel Cesário ingressou na criminalidade muito novo, antes de completar a maioridade já acumulava pelo menos 8 homicídios na sua extensa ficha policial. Por causa de alguns desses crimes confessados por ele, a Justiça do Juízo Criminal de Nanuque, determinou sua internação, para cumprimento de medida socioeducativa em Teófilo Otoni.
Ao sair da internação, Daniel retornou para Nanuque. Coincidentemente começaram a ocorrer uma série de homicídios consumados no centro da cidade, região denominada como “zona boêmia”, área de intensa movimentação do tráfico de drogas e dominada pelo terror e medo, impostos por Daniel, que era muito conhecido no meio policial pelo elevado grau de periculosidade e pela violência na prática dos crimes contra seus inimigos.
A morte de Daniel poderá por fim a uma matança em série, mas sucinta dúvidas e questionamentos. A quem interessa o seu silêncio? As dúvidas e questionamentos que rodeiam esse misterioso homicídio só serão desvendados com a investigação da Polícia Civil, que terá a difícil missão de apurar o crime revelando a autoria e sua motivação.
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