A Polícia Civil de Nanuque, no Vale do Mucuri mineiro, apurou em tempo recorde o assassinato de um morador de rua, ocorrido na noite de domingo 19, debaixo da ponte Magalhães Pinto, no centro da cidade.
Logo nas primeiras horas da manhã de segunda-feira 20, assim que tomou conhecimento da morte do morador de rua, a Equipe da Delegacia de Homicídios saiu às ruas para apurar o crime. De acordo o reds feito pela PM não havia nenhum suspeito em mente.
Os investigadores receberam uma informação anônima dando conta de que dois menores na companhia de um maior teriam sido os autores do assassinato.
Os levantamentos feitos pelos policiais civis levaram a dois dos três envolvidos no crime. Dois menores foram apreendidos e confessaram que eles participaram da morte do morador de rua, juntamente com um maior que está foragido.
Os menores contaram para os investigadores, que a motivação do crime foi porque o morador de rua após consumir bebida alcoólica e droga, junto com os assassinos, teria mostrado o órgão genital para eles. Isso teria causado um dissabor e eles começaram a agredi-lo, inicialmente com pedaços de pau, depois o esfaquearam e para finalizar as agressões, passaram a bater com uma pedra na cabeça da vítima, que foi parcialmente esmagada.
Após o crime, os autores saíram do local e foram consumir bebida alcoólica e drogas, agindo normalmente, como se nada tivesse acontecido. Com as apreensões dos menores eles informaram que o maior é um andarilho e fugiu da cidade.
O maior envolvido no assassinado do morador de rua já foi devidamente identificado e qualificado pela Equipe da Delegacia de Homicídios. A Delegada responsável pela investigação deverá representar judicialmente pela sua prisão preventiva.
Os investigadores do caso manifestaram satisfação com a participação popular no desfecho da investigação. Segundo um dos investigadores, se não fosse as informações repassadas por populares seria difícil chegar aos autores do crime, ressaltando a importância da denúncia anônima feita com seriedade e presteza.
Os policiais civis enalteceram a louvável atitude do informante e frisaram que a polícia não tem bola de cristal para adivinhar crimes, portanto, precisam da colaboração da sociedade, passando informações concretas que levem aos criminosos.
Quando a denúncia é feita corretamente, o crime é apurado e os assassinos identificados, qualificados e presos em flagrante delito ou por representação judicial com o pedido de prisão preventiva feito pela autoridade policial que presidiu o inquérito.